Lugar encantador pertinho de São Luís, perfeito para fugir da cidade grande.
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Alcântara |
Fui para Alcântara em julho de 2013, logo depois de aproveitar os dias de festa do Bumba-meu-Boi em São Luís. Foi perfeito para poder descansar e estar em contato com a natureza. Para chegar lá é possível pegar um barco que sai do centro de São Luís e demora 1h e pouco.
Lá há uma pequena vila com muita história para contar. Possui muitas ruínas do séc XVII.
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Centro de Alcântara |
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Ruínas em Alcântara |
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Alcântara |
Alem das ruínas, há praias e rios. Fui na Praia da Itatinga, precisa atravessar um rio (Rio Puca) e depois caminhar um pouco. A parte ruim da praia é que ela tem vista para São Luís, sem contar que ficam alguns navios relativamente perto.
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Rio Puca |
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Praia da Itatinga |
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Vista de cima da Praia de Itatinga |
Lá fiquei acampada no Restaurante do Claudio, vale a pena passar lá, fica ao lado da praça central. Ele foi mais uma dessas pessoas boas que aparecem no caminho.
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Amigo Claudio |
Lá perto há várias comunidades quilombolas. Passei 2 dias na de Itamatatiua. Para chegar lá tem um ônibus que demora ~1h30 de Alcântara. A atividade principal desse quilombo é a cerâmica. Eles tem um centro de produção. A líder da comunidade é a Dona Neide. Ela possui uma pequena pousada com restaurante também. A argila para fazer a cerâmica vem da região mesmo. Lá eles tem algumas festas tradicionais com tambor de crioula, infelizmente não estava na época.
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Centro de Produção |
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Irma da Dona Neide produzindo |
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Cerâmica de Itamatatiua |
Quando conheci a Dona Neide, vi que tinha um pé de jaca na casa dela, comentei sobre o Palmito de Jaca feito na Chapada Diamantina. Ela prontamente ficou super interessada em aprender a fazer e eu fiquei super feliz de poder ensinar algo para ela. Fizemos e foi um sucesso, ela fez várias pessoas da comunidade provarem, sem falar que era jaca, teve gente que falou que era frango, siri e por ai foi!
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Dona Neide e o Palmito de Jaca |
É um lugar bem simples, porém muito rico culturalmente, vale a pena conhecer!
De lá peguei uma van para Cujube, onde tem um ferry boat até São Luís.
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